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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pranto calado


Furtiva lágrima rola pela face , perdida em devaneio , enfurecida pelo desgosto,e fria pela solidão.
Com a boca seca e com o gosto amargo da dor , mergulho no frio mar do desamor com o coração já em óbito pela infinita tristeza .Meu sangue tão quente e vivo, já não corre mais em minhas tortuosas veias.
Com o corpo inerte e sem cor , já em esquecimento.Minha mente vagueia pela escuras ruas do infinito.Olhos negros de perdição , mãos vazia , mente insana.
De meu leito eterno te observo com pesar.Tão calado , soturno , hipócrita com seu manto de mentira a cobrir-lhe a face e o corpo.
Veneno que me matou , punhal que me cravou a alma , profunda dor me deixastes.
Sentirás no teu no teu sangue e e coração , a dor que me corrói.E no auge dessa dor , não terás ninguém pois eu já me fui faz tempo.De você só quero ouvir o choro.Só quero que sintas a lancinante dor que sinto nessa eterna caminhada...E na mesma escuridão em que me encontro , não encontrarás a mão que te guia , pois já me fui na frente e de tanto te esperar cansei.
Fui sozinha , sozinha ficarei, aqui a te observar de longe teu infinito arrependimento.


nanny

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