Não sei se fico, não sei se vou
Não sei se continuo ou paro
Não sei se falo ou se calo
Não sei se escrevo ou rabisco...
Assim , nessa indecisão anormal
Fico a pensar por horas a fio
Parada , com o lápis na mão
Penso em sobre o
que escreverei ou não
Com as palavras a transbordarem pela boca:
Calo...
Junto com as folhas da estação
Minhas certezas se vão...
Resumo meus dias simplesmente em:
Sorrisos opacos e camuflados
Lágrimas furtivas e amargas...
Decepção dói, mas não mata...
Solidão não dói mas entristece a alma
Em cada manhã cinzenta que as horas levam,
Vão junto algumas incertezas
Assim como a lua que não toca o sol
Minha mão não toca o sentimento
Queria poder toca-lo
Com minhas mãos arranca-lo
Arrancar qualquer fagulha de tudo
Deixar apenas o vazio em meu peito
Impotente , não consigo...
E deixo os sentimentos de mim se apossarem
Sem saber ao certo o que sinto
Apenas sinto meu peito doer
Uma dor incomparável, que corta,machuca
E eu , com minha alma camuflada
Fingindo ser inatingível
Aqui permaneço...Apenas observando......
(nanny...(12/09/09))
Um comentário:
Camuflada não estarás nunca, com esta Poesia à flor da pele a te denunciar 'ad eternum'... Muito bom, parabéns a você que é só desejo e inspirAÇÃO! Abração!
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