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sábado, 12 de setembro de 2009

Incerteza....


Não sei se fico, não sei se vou
Não sei se continuo ou paro
Não sei se falo ou se calo
Não sei se escrevo ou rabisco...
Assim , nessa indecisão anormal
Fico a pensar por horas a fio
Parada , com o lápis na mão
Penso em sobre o
que escreverei ou não
Com as palavras a transbordarem pela boca:
Calo...
Junto com as folhas da estação
Minhas certezas se vão...
Resumo meus dias simplesmente em:
Sorrisos opacos e camuflados
Lágrimas furtivas e amargas...
Decepção dói, mas não mata...
Solidão não dói mas entristece a alma
Em cada manhã cinzenta que as horas levam,
Vão junto algumas incertezas
Assim como a lua que não toca o sol
Minha mão não toca o sentimento
Queria poder toca-lo
Com minhas mãos arranca-lo
Arrancar qualquer fagulha de tudo
Deixar apenas o vazio em meu peito
Impotente , não consigo...
E deixo os sentimentos de mim se apossarem
Sem saber ao certo o que sinto
Apenas sinto meu peito doer
Uma dor incomparável, que corta,machuca
E eu , com minha alma camuflada
Fingindo ser inatingível
Aqui permaneço...Apenas observando......


(nanny...(12/09/09))














Um comentário:

Dilberto L. Rosa disse...

Camuflada não estarás nunca, com esta Poesia à flor da pele a te denunciar 'ad eternum'... Muito bom, parabéns a você que é só desejo e inspirAÇÃO! Abração!